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Futebol & Resenha - O verdadeiro papo de boleiro

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Futebol & Resenha - O verdadeiro papo de boleiro

ANÁLISE TÁTICA: 4-3-3 (UMA TÁTICA ANTIGA QUE CONTINUA EFICIENTE)

terça-feira, 4 de agosto de 2009






Conheci nesse fim de semana, em um churrasco, um senhor de pouco mais de 70 anos chamado Ivan Saturnino. Papo vai, papo vem, descobrimos uma paixão em comum: o FUTEBOL! A partir daí a resenha não parou mais até às 4h da manhã. E eu, deslumbrado que sou pelo passado desse esporte fabuloso, praticamente me resignei de minhas palavras e, com o olhar atento, me deliciei e me emocionei com as diversas histórias que ele tinha para contar.

Até que em um dado assunto mais atual me posicionei: “Sou revoltado com essas táticas que os treinadores usam hoje em dia. Jogam truncados, afunilando o jogo. O senhor sabe qual é a tática que mais aprecio?”, e ele de “bate-pronto” me respondeu: “Jogando com pontas”. Enquanto eu balançava a cabeça positivamente e me posicionava para ressaltar um detalhe desta formação, ele pareceu ler meus pensamentos e concluiu: “Mas desde que os pontas voltem para marcar”. Eu fui além, e completei: “E ainda prefiro que o time mantenha a posse de bola. Fico encantado com um gol em que a jogada começa por uma ala e é concluída do outro lado. Lembra do gol de Carlos Alberto Torres na copa de 1970?”, pergunta que foi prontamente respondida por parte do Ivan: “Um dos mais bonitos que já vi”.

A partir daí fiquei muito feliz. É gratificante ver que outras pessoas amantes do futeboltambém carecem de posturas ofensivas. Por isso, resolvi fazer aqui uma análise tática, para mostrar esse 4-3-3 usando pontas, uma tática antiga, mas que para mim continua moderna, envolvente e bonita. Uma tática que enche os olhos de quem gosta do “futebol-arte”, porém, que anda meio esquecida por muitos técnicos do futebol atual.

E acima de tudo, uma formação que continua mantendo a eficácia nos dias atuais. Para comprovar minha tese cito três recentes campeões que jogaram assim: Barcelona na Champions League 2008-09; Brasil na Copa das Confederações 2009 e Corinthians na Copa do Brasil 2009. Quer mais?!

Ah, e as outras histórias que ouvi do Saturnino? São muitos boas. Tão boas que vou até apurar mais um pouco, dar uma pesquisada e em breve planejo postar algumas aqui. Mas hoje vamos nos ater à tática em questão.

(Para evitar quaisquer confusão, o sentido do time é de baixo para cima. O solitário na parte de baixo da prancheta é o goleiro).

ATACANDO

Esta é praticamente a visão do time no momento em que ataca. A base desta tática são as triangulações. Os laterais sobem para apoiar os pontas, enquanto o meia-ofensivo flutua de acordo com a ala em que está a jogada. A cobertura pelo meio é feita pelos dois volantes, que geralmente sobem alternadamente, se posicionando um mais a frente e outro mais atrás.

Enquanto a jogada acontece por um flanco, o lateral oposto se posiciona mais ou menos na linha do meio-campo para estar presente caso ela se desenrole para o outro lado (O golaço do Carlos Alberto Torres é um exemplo). Esse jogador porque sabe ter a cobertura de um dos volantes. Já o ponta oposto se posiciona dentro da grande área, preenchendo o espaço como um segundo atacante. Caso a bola venha para o seu lado, ele se posiciona como um ponta naturalmente.

É importante observar que esses times sempre mantêm pelo menos três jogadores atrás do meio campo fazendo a cobertura de possíveis contra-ataques.

DEFENDENDO

A pricipal característica dessa tática no momento da marcação é a volta dos pontas preenchendo o espaço no meio. Na hora de marcar, a formação vira uma espécie de 4-5-1. Os pontas formam junto com o meia-ofensivo praticamente uma linha de três jogadores a frente dos dois volantes. A grande vantagem disso é que os pontas acompanham os laterais adversários, quase numa marcação individual e dificultando bastante a principal válvula de escape da defesa para o ataque da maioria dos times.

De resto, a equipe fica postada normalmente. Os laterais recuam para a linha de zaga, e evitam jogadas dos adversários pelos flancos da equipe. Os dois volantes ficam atrás da linha de três que é formada dando um combate forte e imediato logo após um dos jogadores de criação do outro time receber a bola.

Postado por Mais um apaixonado por futebol às 02:41    

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